Servidores avançados pavimentam o caminho para refrigeração eficiente
Data Centers podem ser executados a partir de temperaturas significativamente mais altas e níveis superiores de umidade, sem afetar as taxas de falha geral de equipamentos, de acordo com o The Green Grid, entidade internacional que trabalha para encontrar a melhor maneira de medir o uso de energia em data centers.
Em seu último relatório, batizado de "Data Centre Efficiency & IT Equipment Reliability", o The Green Grid afirma que percepções atuais sobre a tolerância de equipamentos em centros de dados sobre calor e umidade são baseadas em práticas arcaicas que remontam à década de 1950, resultando em um enorme desperdício de dinheiro e de carbono.
Harkeeret Singh, analista que contribuiu para a elaboração do documento, aponta que os períodos de calor e umidade podem ser compensados por períodos de condições ambientais mais favoráveis, nos quais água e sistemas que economizam ar lateral podem ser usados para resfriamento. Isso permite que centros de dados reduzam a dependência de "chillers" mecânicos [sistemas que produzem água gelada], sem qualquer prejuízo para as taxas de falha geral.
"Embora ainda não estejam prontos para acabar completamente com a refrigeração mecânica, a indústria evolui constantemente para minimizar a necessidade de ar condicionado, graças à sistemas de economia, melhor design dos centros de dados, e práticas operacionais mais eficientes", relata Singh.
A Intel, por exemplo, tem aconselhado seus clientes a aumentar a temperatura nos data centers durante algum tempo. Richard George, diretor de serviços de nuvem da Intel, observa que as empresas podem economizar 4% com custos de energia para cada 1 grau que transformam em calor.
Agora, alguns dos fabricantes de equipamentos de data center também estão incentivando clientes a reduzir o uso de "chillers" mecânicos e a adotar formas mais sustentáveis de refrigeração. A Dell, por exemplo, está impulsionando a iniciativa Fresh Air, que depende das condições climáticas externas para refrigeração.
Hugh Jenkins, gerente de programas corporativos na Dell, comenta que a empresa pretende garantir que a infraestrutura que vai para os centros de dados trabalhem em ambientes de ar fresco. Normalmente, isso significa que os clientes podem executar sistemas reduzindo a temperatura do ambiente.
O executivo assinala que a última geração de servidores da Dell foram projetados para serem capazes de operar em temperaturas 10 graus a mais do que a de uma infraestrutura de servidor tradicional. Jenkins destaca que os equipamentos podem fazer isso de forma inteligente, detectando e otimizando de cargas de trabalho para acomodar altas temperaturas de operação.
"35 graus tende a estar no topo da temperatura de funcionamento, e se a empresa ou data center escolhe outra os sistemas não são testados para operar além disso", avalia Jenkins. "Os recentes produtos que estamos projetando realmente são capazes de operar em 45 graus."
Jenkins esclarece que os clientes podem definir políticas para que, se a temperatura externa ficar muito alta, aplicações não-críticas sejam automaticamente encerradas. Ventiladores dentro dos servidores podem também ser programados para compensar mudanças dramáticas na temperatura.
"Ser capaz de eliminar o investimento em sistemas para refrigeração e, em seguida, o custo operacional de execução, possibilita uma economia considerável de dinheiro", ensina Jenkins.
Segundo ele, nem todos os clientes serão capazes de chegar a esse ponto. "Mas ao tornar-se capaz de executar com segurança uma temperatura mais elevada, os data centers poderão alcançar a eficiência. Agora, eles sabem que a atual infraestrutura de servidores pode lidar com temperaturas mais altas", finaliza.
Em seu último relatório, batizado de "Data Centre Efficiency & IT Equipment Reliability", o The Green Grid afirma que percepções atuais sobre a tolerância de equipamentos em centros de dados sobre calor e umidade são baseadas em práticas arcaicas que remontam à década de 1950, resultando em um enorme desperdício de dinheiro e de carbono.
Harkeeret Singh, analista que contribuiu para a elaboração do documento, aponta que os períodos de calor e umidade podem ser compensados por períodos de condições ambientais mais favoráveis, nos quais água e sistemas que economizam ar lateral podem ser usados para resfriamento. Isso permite que centros de dados reduzam a dependência de "chillers" mecânicos [sistemas que produzem água gelada], sem qualquer prejuízo para as taxas de falha geral.
"Embora ainda não estejam prontos para acabar completamente com a refrigeração mecânica, a indústria evolui constantemente para minimizar a necessidade de ar condicionado, graças à sistemas de economia, melhor design dos centros de dados, e práticas operacionais mais eficientes", relata Singh.
A Intel, por exemplo, tem aconselhado seus clientes a aumentar a temperatura nos data centers durante algum tempo. Richard George, diretor de serviços de nuvem da Intel, observa que as empresas podem economizar 4% com custos de energia para cada 1 grau que transformam em calor.
Agora, alguns dos fabricantes de equipamentos de data center também estão incentivando clientes a reduzir o uso de "chillers" mecânicos e a adotar formas mais sustentáveis de refrigeração. A Dell, por exemplo, está impulsionando a iniciativa Fresh Air, que depende das condições climáticas externas para refrigeração.
Hugh Jenkins, gerente de programas corporativos na Dell, comenta que a empresa pretende garantir que a infraestrutura que vai para os centros de dados trabalhem em ambientes de ar fresco. Normalmente, isso significa que os clientes podem executar sistemas reduzindo a temperatura do ambiente.
O executivo assinala que a última geração de servidores da Dell foram projetados para serem capazes de operar em temperaturas 10 graus a mais do que a de uma infraestrutura de servidor tradicional. Jenkins destaca que os equipamentos podem fazer isso de forma inteligente, detectando e otimizando de cargas de trabalho para acomodar altas temperaturas de operação.
"35 graus tende a estar no topo da temperatura de funcionamento, e se a empresa ou data center escolhe outra os sistemas não são testados para operar além disso", avalia Jenkins. "Os recentes produtos que estamos projetando realmente são capazes de operar em 45 graus."
Jenkins esclarece que os clientes podem definir políticas para que, se a temperatura externa ficar muito alta, aplicações não-críticas sejam automaticamente encerradas. Ventiladores dentro dos servidores podem também ser programados para compensar mudanças dramáticas na temperatura.
"Ser capaz de eliminar o investimento em sistemas para refrigeração e, em seguida, o custo operacional de execução, possibilita uma economia considerável de dinheiro", ensina Jenkins.
Segundo ele, nem todos os clientes serão capazes de chegar a esse ponto. "Mas ao tornar-se capaz de executar com segurança uma temperatura mais elevada, os data centers poderão alcançar a eficiência. Agora, eles sabem que a atual infraestrutura de servidores pode lidar com temperaturas mais altas", finaliza.
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